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04.09.2025

Melhores Intermediários de Crédito em Portugal: como escolher?

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Ponderas recorrer a um intermediário de crédito para obter um empréstimo? Neste artigo, vais perceber:

  • Quais são os melhores intermediários de crédito em Portugal;
  • Como escolher a opção mais adequada às tuas necessidades;
  • Dicas para comparar propostas (incluindo consultar bancos fora da rede do intermediário);
  • Como aproveitar ao máximo este serviço de intermediação, conhecendo vantagens e desvantagens.

Atualmente, recorrer a um intermediário de crédito é cada vez mais comum: em 2024, mais de metade dos novos contratos de crédito habitação já foram realizados com intermediários.

Mas será que existe um intermediário “universalmente melhor” para todos?

Vamos explorar isto de forma imparcial e orientada para te ajudar a tomar a melhor decisão.

Quais são os melhores intermediários de crédito em Portugal?

Antes de mais, importa referir que não há um único intermediário de crédito considerado "o melhor" para todos os casos.

Em vez disso, existem vários intermediários conceituados no mercado português.

A seguir, apresentamos uma tabela com 10 intermediários de crédito frequentemente referenciados online, juntamente com alguns dados comparativos.

Nota: Todos eles estão autorizados pelo Banco de Portugal (verifica sempre o registo no BdP antes de confiares em qualquer intermediário).

Entidade Nº registo BdP Tipos de crédito Volume de crédito financiado 2024 (milhões €)
Gestlifes 1409 Habitação e Consumo 45+
Reorganiza 304 Habitação e Consumo Sem dados
ComparaJá 375 Habitação e Consumo Sem dados
AMCO 759 Habitação e Consumo Sem dados
Doutor Finanças 420 Habitação e Consumo 918
xFin 6875 Habitação e Consumo 150
DS (Decisões e Soluções) 926 Habitação e Consumo 2,440
Max Finance 177 Habitação e Consumo Sem dados
O Senhor do Banco 257 Habitação Sem dados
Credível 2663 Habitação Sem dados

Na coluna "Volume de crédito financiado 2024", apresentamos o montante total de crédito intermediado por estas empresas, quando conhecido, com base em informação disponível online.

Por exemplo, a Doutor Finanças intermediou cerca de 918 milhões € em crédito habitação em 2024, enquanto o grupo DS Intermediários de Crédito atingiu 2.440 milhões € em créditos formalizados nesse ano (sendo atualmente um dos maiores operadores, dada a sua extensa rede de franchising).

Já a Gestlifes reportou +45 milhões € de volume em 2024.

Esta lista serve para ilustração comparativa. Não é uma recomendação personalizada. Mais abaixo explicamos como deves avaliar e escolher o teu intermediário de forma informada.

     Literacia Financeira

Como escolher o melhor intermediário de crédito? (Checklist)

Para escolheres o intermediário de crédito mais benéfico para o teu perfil, desenvolvemos uma checklist que inclui as questões a considerar antes de tomares uma decisão.

Alguns pontos importantes a considerar:

1. Dá prioridade a intermediários com várias parcerias

Quantos e quais bancos aquele intermediário consegue consultar?

Este ponto é crucial: intermediários diferentes trabalham com conjuntos diferentes de bancos e financeiras.

Idealmente, escolhe alguém com várias instituições parceiras, para poderes comparar mais propostas.

No entanto, atenção: mesmo os maiores intermediários não cobrem 100% do mercado.

Nem todos os bancos trabalham com intermediários (por exemplo, alguns bancos tradicionais podem não ter protocolos ativos com certas redes).

Por isso, nenhum intermediário te garante acesso a todas as ofertas existentes.

No website do intermediário de crédito ou na página de registo no BdP, consegues perceber com que instituições existe uma parceria:

2. Consulta pelo menos um banco diretamente

Uma boa prática é, além de usar o intermediário, consultar por conta própria pelo menos um banco que não colabore com ele, para teres a certeza de não estares a perder alguma proposta potencialmente melhor.

O teu objetivo é encontrar a melhor condição de crédito, seja através do intermediário ou diretamente.

3. Dá prioridade a intermediários especialistas

Informa-te há quanto tempo o intermediário atua no setor e qual a especialidade dele.

Alguns estão mais focados em Crédito Habitação (caso da Credível ou O Senhor do Banco, que praticamente só tratam desse tipo de financiamento), outros têm muita experiência em Crédito Pessoal e Consolidado (como a Gestlifes), etc.

Se o teu objetivo principal é, por exemplo, comprar casa, poderá ser vantajoso recorreres a alguém com histórico robusto em crédito habitação. Por outro lado, se precisas de consolidar dívidas, procura quem destaque essa área nos serviços.

4. Considera a qualidade e a quantidade das críticas

Tenta perceber quais são os comentários e avaliações disponíveis online acerca do intermediário de crédito que procuras.

É certo que algumas entidades não têm classificações em páginas como o Trust Pilot ou o Portal da Queixa, por exemplo, mas, nos casos em que essa informação existe, podes tomar uma decisão mais informada.

Adicionalmente, deves considerar a substância, mas também a quantidade das críticas.

Por exemplo, nas Google Reviews, a AMCO tem, à data de escrita deste conteúdo, 4,9 estrelas de 245 comentários. A Gestlifes tem a mesma classificação, mas proveniente de mais do dobro das pessoas. Este é um dado que reforça a confiança na marca.

Tenta sempre fazer esta ponderação quando estiveres à procura de avaliações de outros consumidores.

Vantagens de recorrer a um intermediário de crédito

  • Acesso a melhores condições: os intermediários têm experiência e contactos privilegiados com várias instituições financeiras, o que lhes permite negociar taxas menores (nomeadamente a TAN e a TAEG) e outras condições mais vantajosas para ti.
  • Poupança de tempo e burocracia: em vez de contactares vários bancos e tratares de toda a papelada sozinho, o intermediário faz esse trabalho por ti, simplificando o processo e poupando-te tempo.
  • Acompanhamento personalizado: tens um especialista dedicado a analisar a tua situação, explicar cada etapa e apresentar-te as soluções mais adequadas ao teu perfil e objetivos.
  • Serviço gratuito para o cliente: na maioria dos casos, não pagas nada pelo serviço, pois a remuneração do intermediário vem das instituições financeiras quando o crédito é aprovado.
  • Maior transparência e informação: um bom intermediário esclarece dúvidas, traduz linguagem técnica e ajuda-te a perceber todos os custos e implicações do contrato.
  • Apoio na comparação de propostas: recebes várias simulações, o que facilita a comparação entre diferentes ofertas e aumenta a probabilidade de tomares uma decisão informada.

No fundo, o intermediário de crédito atua como um aliado, tornando o processo mais simples, seguro e eficiente, sempre com o objetivo de defender os teus interesses.

Desvantagens (e riscos) de recorrer a um intermediário de crédito

  • Perda de controlo direto: Ao entregar o processo a um intermediário, deixas de ser tu a tratar diretamente com o banco. Para algumas pessoas, isto pode causar alguma ansiedade, pois não têm controlo total sobre os contactos e negociações.
  • Rede de parceiros limitada: Como mencionado na checklist, nem todos os intermediários trabalham com todos os bancos. Alguns intermediários (especialmente os ligados a franchisings imobiliários ou automóvel) podem ter apenas meia dúzia de instituições parceiras. Se a melhor oferta para ti estiver num banco fora da rede do intermediário, ele não ta vai apresentar - pode acabar por propor “a melhor opção dentro do que ele tem”, que pode não ser a absoluta do mercado. Ou seja, há risco de te ser apresentada uma proposta em vez da proposta verdadeiramente ideal.
  • Viés comercial: Lembra-te que o intermediário só é pago quando o crédito é aprovado e pelo banco escolhido. Em última instância, o “contrato” dele é com o banco, não contigo. Isso pode criar um conflito de interesses: o intermediário tem incentivo em que algum banco aprove o teu empréstimo (para ganhar a comissão), mais do que em eventualmente te dizer que talvez não devas contrair aquele crédito. Por exemplo, dificilmente um intermediário vai sugerir que esperes mais 6 meses para poupares mais antes de comprar casa  ele não ganha nada com o teu adiamento. Também não irá propor bancos com quem não tem acordo (pois aí não seria remunerado). Não quer dizer que vão enganar-te, nada disso - os regulados pelo BdP seguem regras e muitos colocam os clientes em primeiro lugar. Mas convém ter consciência de que existe um viés comercial: o negócio deles é vender crédito. Cabe-te a ti também avaliar friamente se a proposta faz sentido para a tua vida.
  • Falta de especialização: Alguns intermediários não se dedicam exclusivamente a crédito. Por exemplo, imobiliárias ou stands de automóveis que fazem intermediação de crédito como atividade acessória podem não ter a mesma expertise de uma empresa 100% focada em crédito. Nesses casos, o profissional que trata do teu empréstimo pode ser alguém com formação principalmente em vendas de casas ou carros, e não em produtos financeiros.
  • Risco de fraudes e falsos intermediários: Infelizmente, existem oportunistas que se fazem passar por intermediários de crédito legítimos para enganar consumidores em dificuldades. Para te protegeres: verifica sempre o registo no Banco de Portugal. A DECO tem alertado para este aumento de fraudes, que agravam a situação de famílias desesperadas.

As desvantagens de recorrer a intermediários prendem-se sobretudo com escolher mal o intermediário.

Se escolheres alguém de confiança, certificado e transparente (nomeadamente as empresas mencionadas neste artigo), e te mantiveres também envolvido no processo, a maioria destes riscos fica mitigada.

Quais são os serviços de intermediação de crédito?

Os intermediários de crédito podem oferecer diferentes tipos de serviços, adaptados às necessidades de cada cliente. Eis os principais:

  • Crédito habitação: ajudam-te a encontrar e negociar as melhores condições para comprar casa, transferir o crédito existente ou renegociar condições com o banco.
  • Crédito pessoal: facilitam o acesso a crédito para projetos pessoais, como remodelações, viagens, educação ou outras despesas.
  • Crédito automóvel: apoiam-te na obtenção de financiamento para a compra de viaturas novas ou usadas, com condições ajustadas ao teu perfil.
  • Consolidação de créditos: permitem-te juntar vários créditos num só, reduzindo a prestação mensal e simplificando a gestão financeira.
  • Simulações e consultoria financeira: analisam a tua situação financeira, apresentam simulações e aconselham-te sobre as melhores opções de crédito para o teu caso.
  • Apoio em seguros associados ao crédito: muitos intermediários também ajudam na contratação dos seguros obrigatórios (vida, multirriscos, etc.) associados ao crédito.
  • Acompanhamento em todo o processo: desde a análise inicial até à assinatura do contrato, o intermediário esclarece dúvidas, trata da documentação e acompanha todas as etapas.

Estes serviços tornam o processo de obtenção de crédito mais simples, transparente e ajustado às tuas necessidades.

Conclusão

Escolher o intermediário de crédito certo pode ser decisivo para conseguires melhores condições e simplificares todo o processo de financiamento.

Ao comparares opções, analisa sempre a reputação, certificação e transparência de cada entidade.

Lembra-te de definir bem os teus objetivos, esclarecer todas as dúvidas e envolver-te em cada etapa do processo.

O importante é que escolhas de forma informada e responsável, colocando sempre os teus interesses em primeiro lugar.

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Autor
O Pedro é apaixonado por finanças, marketing, e tecnologia. É co-fundador do Literacia Financeira, entre outros projetos internacionais de comparação de serviços financeiros.